Selecione e ouça uma canção!




sábado, 31 de dezembro de 2016

Esse meu trabalho com shows me fez conhecer muita gente bacana, muitos dos quais se tornaram grandes amigos. Um desses amigos se chama Isaac Marcelino, integrante do Moto Clube Lobos Guarás da Zona Leste de São Paulo. Foram grandes momentos de convivência em shows, encontros, rodas de viola e papos diversos. Mas infelizmente ele nos deixou fisicamente, se libertando da cela de ossos, carne e sangue. Mas sei que espiritualmente está mais vivo do que nunca, pilotando sua moto pelas estradas celestiais....
Salve meu amigo! Aonde estiver, mando um salve pra você recheado de saudade. Fique sempre em paz e com Deus e continue tentando salvar o pouco que resta de sua juventude!!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Talvez para mim a frase certa seria: Porque é tão difícil tomar certas decisões? Me sinto muito confuso ás vezes ao pensar que preciso tomar determinadas decisões que certamente seriam boas pra mim, mas é como se aquela ilustração do anjo e do diabinho, um de cada lado do ouvido também se aplicasse a mim. Curiosamente eu sinto que acabo pendendo sempre do lado do diabinho e isso só tem atrasado a minha vida em alguns aspectos... Tenho me esforçado para tomar as decisões corretas, mas confesso que está muito difícil. A primeira barreira eu já quebrei que é voltar pra cá neste meu espaço que ninguém visita, mas que é e sempre foi meu refúgio...
Este meu querido espaço está cheio de teias de aranhas, afinal, tem muito tempo que não venho por aqui, mas sinto que é preciso dar uma revitalizada neste meu cantinho de desabafo...
Meu querido blog que ninguém lê, estou de volta e espero não te abandonar mais...

sábado, 14 de janeiro de 2012



QUEM PERPETUA A MEMÓRIA E A OBRA DE RAUL SEIXAS?


Foto: Tiago Queiroz/AE


Vira e mexe vejo aqui e ali, discussões acerca de empecilhos que brecam o lançamento de material do Raul, DVDs, Cds, Livros etc. Muitos colocam a culpa nas herdeiras que estariam impedindo os lançamentos em virtude de quererem muita grana pra liberar as obras (no caso de CDs e DVDs) e por não permitirem que sejam citadas no caso da publicação de livros. São suposições apenas pois nem eu e nem ninguém pode afirmar categoricamente o que rola de fato. Material inédito há e se não é lançado, há um motivo que não sabemos verdadeiramente qual é.
Em face disso, já vi comentários informais de pessoas que me disseram: Se depender das herdeiras a memória do Raul e a obra dele poderão ir pro limbo. Ta aí, ou taí, uma outra afirmação que não é verdadeira. Quem mantém viva a memória e a obra de Raul Santos Seixas? As herdeiras? O Raul Rock Club através de seu presidente Sylvio Passos? A resposta que eu tenho pra dar é: Quem mantém viva a obra e a memória de Raul Santos Seixas são os FÃS de Raul Seixas, que irão perpetuar sua obra eternamente. Sim, esses mesmos fãs que no meu ponto de vista são muitas vezes injustiçados e não recebem (em muitos casos) o reconhecimento que deveriam receber. Fãs esses que tem um extremo amor pelo Raul, que não medem esforços para ver sua obra cada vez mais acesa e viva. Fãs que se reúnem espontaneamente todo dia 21 de Agosto para homenagear dom Raulzito, sem apoio de ninguém. A Passeata Raulseixistika se “auto organiza” como diz um amigo meu, graças ao extremo amor que todos tem por Raul. Passeata essa que já foi chamada mais de uma vez de “Palhasseata” e fãs que já receberam a pecha pejorativa de “Raulchatistas” ou de “Raulxiítas”, mas que, independente do apelido que lhes derem, seguirão eternamente empunhando a bandeira Raulseixista por muitos e muitos anos, aja visto que nas passeatas, posso ver fãs mirins de Raul Seixas, que herdaram o amor pelo Maluco Beleza de seus pais, tios etc e que, com certeza, herdaram um amor por esse moleque maravilhoso que nós tanto amamos e que levarão dentro de si para entregarem ás próximas gerações como seus pais o fizeram. Até artistas que fazem covers de Raul Seixas, levando e divulgando suas canções e sua obra são desprezados e menosprezados por gente importante. 
 Foto: Tiago Queiroz/AE

 Sem os Fãs, as herdeiras não seriam nada, sem os fãs o Raul Rock Club não existiria ou seria um baú empoeirado de objetos pessoais do Raul. E sei do que falo, pois, dirigindo o Fã Clube do Zé Geraldo há 22 anos, devo tudo ao próprio Zé Geraldo, mas também aos fãs do Zé, os quais respeito e muito. Por isso digo que, nós fãs e fanáticos, (ou chatos e xiitas) é que temos carregado com muito prazer e orgulho o estandarte que leva estampada a figura eterna daquele que sempre será eterno em nossos corações. O dia em que, nós fãs, tivermos o devido reconhecimento e formos respeitados, a memória e a obra de Raul, certamente poderá alçar vôos ainda mais longínquos. Mas se tal reconhecimento não vier, paciência, nós não dependemos disso para amarmos aquele que como diz o Zé Geraldo, chegou ao coração de todos, sendo amado das favelas aos grandes casarões. Viva Raul Santos Seixas!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

VIOLÊNCIA NA TV E NA INTERNET



Existia em São Paulo um Jornal diário que se chamava "Notícias Populares". Esse jornal circulou até 2.001 se não me engano. Na década de 70, mais precisamente no final dela, um documentário foi lançado no Brasil e ganhou destaque nas locadoras. Esse documentário chama-se "Faces da Morte" e era alugado com restrições e várias recomendações na contracapa.  Mas o que há de comum entre o NP e Faces da Morte? A resposta é: Cenas de violência explícita! O Notícias Populares exibiu inúmeras vezes cadáveres, pessoas mutiladas, aberrações etc e o filme Faces da Morte, é uma compilação de cenas reais de morte e/ou de violência explícita a saber: Execuções, suicídios, guerras, torturas e ao que parece até estupros. Mas era o que tinha. Era só optar por não ler um e não assistir o outro e pronto, tava resolvido o problema!

Hoje, tudo mudou! O que antes era restrito a um jornal diário e a uma série de fitas VHS, hoje explode nas TVs de todo o país e na internet em cenas mostradas á exaustão, com detalhes e slow motion. Impressiono-me sobremaneira com isso e fico aqui pensando com os meus botões: Perdemos o senso? Em nome da audiência os órgãos de imprensa estão se permitindo coisas que há 20 anos era impensável de se mostrar? Até emissoras ditas "politicamente corretas" mostraram recentemente e repetidamente as lamentáveis cenas daquela "enfermeira" matando o pobre cachorrinho a pancadas, sem se preocupar com quem estaria ali assistindo naquele horário ou mostraram sem cortes imagens do ditador da Líbia todo detonado.

Outra dúvida que me assalta o pensamento é: Será que essa violência toda mostrada continuamente sempre existiu e não era veiculada ou a violência está ganhando níveis assustadores? A tecnologia de certa maneira tem contribuído para que mais flagrantes sejam capturados e essa mesma tecnologia que captura essas barbaridades também ajuda a capturar os autores dessas atrocidades, mas eu pergunto: Precisa mostrar tudo com detalhes? Não seria melhor contar a história e tirar do vídeo apenas a imagem frisada daquele(s) que se quer(em) prender?

Outro fenômeno paralelo e inexplicável vem ocorrendo no Facebook, onde pessoas, sob o pretexto de denunciar e protestar, postam e compartilham fotos escabrosas de atrocidades as mais diversas, fetos destroçados, animais mortos etc e tal. Pra que?
Isso me assusta de verdade porque se tudo caminhar como tem caminhado, logo logo veremos na TV e na internet em breve, imagens de crianças sendo abusadas sexualmente sob o pretexto de se protestar contra o abuso infantil ou mulheres sendo estupradas para se protestar contra o estupro. Lamentável isso em minha opinião!

Pra finalizar pergunto: Será que essa violência toda sempre esteve aí e nós não a enxergávamos ou ela cresceu assustadoramente? Quem sabe? O que temo é que isso se espalhe ainda mais na TV. Oxalá eu esteja errado em meus temores, mas que precisamos dar um basta nisso, ah, isso precisamos!




quinta-feira, 16 de junho de 2011

AFINAL, QUEM É O AUTOR??

Uma das coisas que mais me deixam contrariado é quando recebo por e-mail um texto puro ou inserido em um Power Point ou vídeo sem a autoria ou quando no final, aonde deveria ter o nome do autor está escrito: “Autor Desconhecido”. Sou chato nesse ponto e jamais repasso textos sem autoria, independente do que seja. Custa colocar a autoria? Se a pessoa vai fazer um PPs ou um vídeo e não sabe o nome do autor, basta procurar no Google que encontrará com certeza.

Além dos textos repassados sem autoria ou com autores desconhecidos, existem os que são repassados com autoria errada. Existem inúmeros textos e poesias atribuídos a Carlos Drummond de Andrade, Mário Quintana, Luis Fernando Veríssimo entre outros e que não são deles. Alguém recebe o texto sem autoria, acha que parece ser de um “autor tal” e coloca a autoria de forma errônea.

Um exemplo (para citar só um) é um texto que circula na internet com o título “Nada como o Tempo”, belo texto/poema que começa com a frase: Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.” E que fecha com essa frase: "O segredo é não correr atrás das borboletas. É cuidar do jardim para que elas venham até você". Bom, esse texto/poema é atribuído erroneamente a Mário Quintana, mas, pesquisando na internet descobri uma página onde o poema é atribuído a Katia Cruz. Já a frase final, ninguém sabe de quem seja, ao menos não encontrei em lugar nenhum.

Bom, mas existem casos também (que eu considero graves) em que poemas são adaptados ou em que deles são retirados trechos para serem usados sem que o autor original sequer seja citado. Um exemplo do que eu falo é a música “Amor pra recomeçar” que é cantada pelo Frejat, e cuja letra é atribuída a uma “triceria”: Frejat, Mauricio Barros e Mauro Sta Cecília. Aí está a letra e o vídeo com a canção:

Eu te desejo
Não parar tão cedo
Pois toda idade tem
Prazer e medo...

E com os que erram
Feio e bastante
Que você consiga
Ser tolerante...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Eu te desejo muitos amigos
Mas que em um
Você possa confiar
E que tenha até
Inimigos
Prá você não deixar
De duvidar...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Eu desejo!
Que você ganhe dinheiro
Pois é preciso
Viver também
E que você diga a ele
Pelo menos uma vez
Quem é mesmo
O dono de quem...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar...

Eu desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Pois bem, essa canção é extraída do poema de um Jornalista Brasileiro chamado Sérgio Jockymann e se chama originariamente “Os Votos” e não achei em “Amor pra Recomeçar’ do Frejat uma só citação a ele. Segue abaixo o poema original:

Sérgio Jockyman - Os Votos

Pois desejo primeiro que você ame e que amando, seja também amado.

E que se não o for, seja breve em esquecer e esquecendo não guarde mágoa.

Desejo depois que não seja só, mas que se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos e que mesmo maus e inconseqüentes sejam corajosos e fiéis.

E que em pelo menos um deles você possa confiar e que confiando não duvide de sua confiança.

E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos, nem muitos nem poucos, mas na medida exata para que algumas vezes você interprete a respeito de suas próprias certezas.

E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo para que você não se sinta demasiadamente seguro.

Desejo depois que você seja útil, não insubstituívelmente útil, mas razoavelmente útil.

E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante, não com que os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com aqueles que erram muito e irremediavelmente.

E que essa tolerância nem se transforme em aplauso nem em permissividade, para que assim fazendo um bom uso dela, você dê também um exemplo para os outros.

Desejo que você sendo jovem não amadureça depressa demais,
e que sendo maduro não insista em rejuvenescer,
e que sendo velho não se dedique a desesperar.

Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar que eles escorram dentro de nós.

Desejo por sinal que você seja triste, não o ano todo, nem um mês e muito menos uma semana,
mas um dia.

Mas que nesse dia de tristeza, você descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra com o máximo de urgência, acima e a despeito de tudo, talvez agora mesmo, mas se for impossível amanhã de manhã, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes.

E que estão à sua volta, porque seu pai aceitou conviver com eles.

E que eles continuarão à volta de seus filhos, se você achar a convivência inevitável.

Desejo ainda que você afague um gato, que alimente um cão e ouça pelo menos um João-de-barro erguer triunfante seu canto matinal.

Porque assim você se sentirá bom por nada.

Desejo também que você plante uma semente por mais ridículo que seja e acompanhe seu crescimento dia a dia, para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano você ponha uma porção dele na sua frente e diga: Isto é meu.

Só para que fique claro quem é o dono de quem.

Desejo ainda que você seja frugal, não inteiramente frugal, não obcecadamente frugal, mas apenas usualmente frugal.

Mas que essa frugalidade não impeça você de abusar quando o abuso se impor*.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você. Mas que se morrer, você possa chorar sem se culpar e sofrer sem se lamentar.

Desejo por fim que,
sendo mulher, você tenha um bom homem
e que sendo homem tenha uma boa mulher.

E que se amem hoje, amanhã, depois, no dia seguinte, mais uma vez e novamente de agora até o próximo ano acabar.

E que quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda tenham amor pra recomeçar.

E se isso só acontecer, não tenho mais nada para desejar”

Este poema foi publicado pelo jornalista no Jornal folha da Tarde de Porto Alegre em 1.978.

Agora eu pergunto: Quando é que os autores serão respeitados? Quando é que as pessoas se conscientizarão da necessidade de divulgar o nome daquele que nos oferece essas preciosidades literárias e que nos emocionam sobremaneira? Fica aqui meu protesto e meu pedido aos amigos para que não repassem textos na internet que não contenham a autoria dos mesmos e se tiver a autoria e vocês desconfiarem dela, pesquisem para que o verdadeiro autor seja conhecido e tenha o reconhecimento devido.

Créditos de pesquisa:

Blog do Muneo

Blog do Emílio Pacheco


segunda-feira, 13 de junho de 2011


É HORA DE TIRAR AS TEIAS DE ARANHA DA MENTE E DESTE ESPAÇO!

Por um bom tempo me afastei deste espaço que criei para extravasar meus sentimentos e confesso que sempre me fez falta postar aqui. Mas lamentavelmente, por razões que eu mesmo desconheço, acabei deixando de lado este espaço que acabou criando teias de aranha. Mas hoje sinto que não deveria ter feito isso, uma vez que quase nada do que fiz esse tempo todo foi e é tão importante quanto este blog que já me deu muitas alegrias e fez com que eu desabafasse e tirasse de meu interior as coisas que sempre me oprimiram.

Estou portanto, tirando as teias de aranha deste blog e antecipadamente agradeço de coração aos que postaram seus comentários aqui e que acabaram ficando sem respostas. Na medida do possível vou responder a todos com o mesmo carinho que sempre respondi aos belos comentários que sempre recebi.

Aproveito também para dizer que usarei este espaço para fazer comentários sobre alguns assuntos que foram e são destaques na mídia, assim como, sempre que possível, postarei poesias, crônicas , músicas, vídeos etc.

Vamos em frente que atrás... Será que vem alguém atrás? Creio que sim...